Uma mãe de quase 32 anos

Stella aqui :)

Lá vou eu, quase assoprando as velinhas dos meus 32 anos. Meu novo ciclo está iniciando, e é difícil não refletir sobre quem eu sou hoje, como mãe.

A maternidade me mudou, transformou todas as minhas camadas. Como eu penso, hajo, falo, reflito, etc. Nesses 17 meses, constatei que todas as fases são desafiadoras e ao mesmo tempo maravilhosas.

Para mim, e talves para muitas, seja impossível negar que com o nascimento da minha versão “Mãe”, quem eu era antes adormeceu. A maternidade nos faz abrir espaço para sentimentos que não conheciamos, aprendemos e erramos com frequência, duvidamos de nós mesmas e nos supreendemos diariamente.

Quando o bebê nasce assumimos em segundos essa nova identidade, que protege, cuida, ama… mas demora um pouco pra gente conhecer esse novo “Eu”. Sentimos saudade de quem fomos, e admiramos quem nos tornamos.

A virada do ano não é uma data que costuma me abalar muito, essa época é sempre corrida e o meu momento de reflexão fica no segundo plano. Porém, sempre gostei de fazer aniversário em Janeiro, pois durante esses primeiros, calmos dias do ano, eu reflito sobre as mudanças que desejo para o meu novo ciclo, o que aprendi, o que quero mudar, o que me orgulha sobre o ano que termina etc. Esse ano em especial, despertou em mim a vontade de unir as minhas melhores versões, partes da Stella que adormeceu, e a Stella mãe. Talvez seja essa a minha versão 3.2.

Desejo abrir espaço para antigos hobbies, começar novos, cuidar melhor de mim, ter mais energia, e principalmente, pausar e valorizar os pequenos momentos cotidianos – aprendi e acredito que aqui mora a nossa verdadeira felicidade.

A vida da mãe é uma correria sem sim, o dia nos engole e no meio da nossa maravilhosa rotina caótica, não conseguimos pausar e agradecer pela sorte que temos. Mas quando vou dormir, me lembro que estou vivendo, no agora, o meu maior sonho, a maternidade, e essa é sem dúvidas a maior aventura da minha vida. Fecho os olhos me sentindo a pessoa mais sortuda do mundo.